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Como a Psiconeurobiologia e a Consciência Ativam os Processos Naturais de Autocura


Vivemos numa época em que os sintomas parecem multiplicar-se: ansiedade, insónia, fadiga crónica, dores difusas, problemas digestivos, doenças autoimunes. Muitas vezes, estes sintomas são tratados apenas no plano físico, mas a ciência tem vindo a mostrar que o corpo, a mente e a consciência estão profundamente interligados.


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A psiconeurobiologia é a área que estuda exatamente estas interações. Mostra como as experiências emocionais, os estados mentais e até as nossas crenças influenciam diretamente o sistema nervoso, o sistema imunitário e a biologia celular. Ou seja: a forma como pensamos e sentimos não é apenas “psicológica” – é também fisiológica.


Emoções precoces e a origem da desregulação

O médico Gabor Maté, no seu livro Mentes Dispersas, explica como muitos sintomas, incluindo TDAH, ansiedade e falta de foco, são respostas adaptativas ao stress precoce. A criança que cresce em ambientes inseguros ou sem vínculos consistentes aprende a “desligar” a atenção ou a viver em estado de alerta. Esse padrão, útil na infância, torna-se fonte de sofrimento na vida adulta.


Do ponto de vista da psiconeurobiologia, o corpo aprende a viver em hiperativação (sistema nervoso simpático constantemente ligado) ou em desligamento (sistema dorsal, associado à apatia e fadiga). Esta desregulação afeta hormonas, neurotransmissores e até a expressão genética.



As crenças que moldam a biologia

Bruce Lipton, em A Biologia da Crença, trouxe uma revolução ao mostrar que não somos vítimas dos genes. Os genes são potenciais, mas é o ambiente interno (emoções, perceções, crenças) que decide quais se expressam. Este campo chama-se epigenética.

Assim, uma mulher que acredita inconscientemente que “não pode descansar” ou “tem de estar sempre em controlo” gera um ambiente bioquímico de stress constante: cortisol elevado, inflamação, intestino irritável, dificuldade em dormir. Por outro lado, quando aprende a reprogramar perceções e ativa sentimentos de segurança, amor e confiança, o corpo responde com equilíbrio hormonal, digestivo e imunitário.



A consciência como chave de transformação

David R. Hawkins mostrou que cada estado de consciência – da vergonha ao amor incondicional – tem uma frequência energética que impacta o corpo. Emoções de medo, culpa ou raiva drenam vitalidade e adoecem. Estados de coragem, aceitação e amor ativam os mecanismos naturais de autocura.

Na prática clínica e terapêutica, isto significa que não basta tratar o sintoma: é essencial elevar o nível de consciência, ajudar a pessoa a reconhecer e libertar padrões emocionais de baixa energia e cultivar estados de gratidão, compaixão e amor.



Estratégias práticas de autocura pela psiconeurobiologia

  1. Respiração de coerência cardíaca – 5 minutos, 2x/dia. Equilibra o sistema nervoso, melhora sono e reduz ansiedade.

  2. Grounding e presença – exercícios simples (5-4-3-2-1: o que vês, ouves, sentes) para trazer a mente ao momento presente.

  3. Reprogramação de crenças – identificar frases automáticas (“não consigo”, “não mereço”) e substituí-las por perceções fortalecedoras (“posso avançar em pequenos passos”).

  4. Expressão emocional segura – escrita expressiva ou terapia para libertar memórias corporais de trauma.

  5. Práticas de consciência elevada – meditação de compaixão, gratidão diária, visualizações de cura.



A autocura é possível

A psiconeurobiologia, a epigenética e os estudos sobre consciência convergem numa mensagem poderosa: o corpo tem capacidade natural de cura, quando lhe damos condições emocionais, mentais e energéticas para isso acontecer.


Não se trata de escolher entre medicina tradicional ou terapias integrativas. Trata-se de unir ciência, consciência e práticas de autocuidado para viver com mais saúde, vitalidade e sentido.

 
 
 

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